Previsão do tempo

“Hoje a região que sofre extremamente com seca, pode sofrer com muita chuva”, indica agrometeorologista

Depois de três anos consecutivos está chegando o fim do fenômeno la Niña. Normalmente ela começa em agosto e termina em dezembro, entretanto ela teve início há três anos e continuou.

Este fenômeno nada mais é do que o resfriamento das águas do oceano Pacífico. Quando isso acontece, existe uma dificuldade em relação as temperatura e em relação as chuvas na região sul do país. Normalmente acontecem períodos mais logos de seca e períodos mais curtos de chuva em grande volume. E o contrário acontece na região norte do país, um pouco de tempo a mais de chuva.

De acordo com o agrometerologista, Reginaldo Ferreira, houve dificuldade com os períodos de seca, principalmente na região sul do Brasil. “Nós sofremos bastante nesses três anos, em função do la Niña começar e não terminar. Porém, o que mostram os dados, é que a água do Pacífico está voltando a normalidade. Então teremos um período de, pelo menos, três meses de normalidade”.

 

El Niño 

 

Conforme  o agrometeorologista, o que indicam os dados é que ocorrerá o el Niño a partir do segundo semestre deste ano. Com ele, na região sul do país, é característico acontecer chuvas em maior quantidade.

“Hoje a região que mais sofre é do Rio Grande do Sul, com uma seca relativamente muito grande neste ano. Nós do Paraná já sofremos, mas o Rio Grande do Sul ainda sofre. Possivelmente, com a volta do el Niño, tenhamos a possibilidade de chuvas em maior quantidade, principalmente na região sul do país. O que pode acontecer é que hoje a região que sofre extremamente com seca, pode sofrer com muita chuva a partir do mês de julho e agosto”, finaliza Reginaldo.

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Ageiél Machado

Jornalista laureado pela UNIVEL, 2021. Pós-graduando em MBA Marketing Digital.

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