Internacional

Guerra na Ucrânia completa um ano

Há exatamente um ano, surgia a notícia dos tanques russos cruzando as fronteiras ucranianas, o que daria início ao maior conflito armado desde a Segunda Guerra Mundial.

 

No aniversário da invasão, o combate continua no leste da Ucrânia e já conseguiu mudar a configuração do mundo nos mais diversos aspectos possíveis.

O tamanho da devastação

 

Pelo menos 8 mil civis foram mortos e mais de 13 mil ficaram feridos. Quanto aos soldados, estima-se que quase 100 mil morreram do lado da Ucrânia, e 200 mil da Rússia.

 

Como se não bastasse, mais de 8 milhões de ucranianos — cerca de 20% da população do país — fugiram para outros territórios europeus. Centenas de milhares de russos também deixaram o país.

Perdas econômicas

 

Pelas projeções da OCDE, o conflito deve consumir mais de US$ 2 trilhões até o fim do ano. Além de fazer o PIB da Ucrânia cair mais de 30% em 2022, a guerra mudou a economia do mundo inteiro.

 

O impacto inicial foi na questão energética, resultando na alta do petróleo, sentida já na primeira semana de conflito. Depois disso, vimos consequências na agricultura, inflação e nas configurações das relações comerciais globais.

 

E por falar em relações comerciais

 

Mais de mil multinacionais — incluindo a Microsoft e a Nike — limitaram as suas operações dentro da Rússia ou saíram completamente do país, resultando no maior êxodo corporativo já visto na história.

 

Além disso, o país liderado por Putin é, agora, o mais sancionado do mundo, reduzindo drasticamente as suas exportações de gás natural para a Europa.

 

Perigo nuclear?

 

Com Putin ameaçando o uso de armas nucleares, o conflito estimulou muitos países a mudarem sua abordagem à defesa nacional.

 

Enquanto a Alemanha e o Japão abandonaram o pacifismo, os EUA estão, cada vez mais, investindo no seu estoque de armas.

 

Créditos: The News

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Ageiél Machado

Jornalista laureado pela UNIVEL, 2021. Pós-graduando em MBA Marketing Digital.

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